Alguém que toca violão e que quis cantar Céu. Gostei. Sobre o amor e seu trabalho silencioso. É livre de purismos. É o que o cara é. É um fã ou um aspirante querendo soltar os dedos nas cordas do violão. Na casa dele, de bermudão. Ele mesmo liga e desliga a webcam. Ele mesmo erra a letra, afina e desafina. Ele recria e refaz. Para aparecer ou para dizer. E a arte está aí para isso, para ser de todos, da forma como se inspira e se acha que deve. E a comunicação também está aí para isso: para que eu goste exatamente de qualquer coisa, mera invenção. Para que todos sejamos público e produção. Para que não haja mais tanta separação entre o que é arte e o que é cultura. Entre o que é de todos e de um só.