sexta-feira, 13 de agosto de 2010

impressões

Não é a toa que na capital federal não se anda a pé. Não há acesso facilitado a pedestres naquela cidade. O "futurismo" da construção era, em verdade, fordismo. O "escritório executivo do capital" tinha realmente de ser planejado com muitas retas. O traçado da coerção, disfarçado de vida plana. Para decolar, somente o piloto do consenso, impregnado em cada quadra. E os privilégios de uma classe A de burocratas, "representantes" do cidadão, estão o tempo todo escancarados no Iguatemi ou em qualquer zona da Ceí. O assessor de imprensa do Banco Central está preocupado com a Wikipédia, pois as redes sociais são meio "anárquicas". O taxista sonha em frequentar os clubes granfinos: "pode entrar qualquer um, não importa a classe social, desde que tenha dinheiro". E o flanelinha que conseguiu chegar até a Asa Norte é um vencedor. Brasília: além de odiá-la por uma série de motivos - dizem por aí - "ideológicos", sou goiana!