domingo, 29 de novembro de 2009

será que é o contrário?

Escolhi começar a semana com uma poesia, uma música, um videoclipe. Nada que me dê muito trabalho para articular palavras. Não, não é que eu esteja pouco inspirada. É que a produção está intensa. E é assim que acontece: eu sou funcionária e ele é que faz samba até mais tarde. E o Chico, mais uma vez (alguém me empresta outro poeta²?), fala por mim. Por nós. Porque quando acordo, ele adormece. Pelas noites, bem que tento acompanhá-lo, mas me impedem a rotina, a vida, a energia, o frene si e as necessidades tão diferentes. Um dia, quem sabe, não escutamos a correria da mesma cidade, que alarde, e sentimos o mesmo sono de manhã? Um dia, quem sabe, peço licença e ele faz um show pra mim? Afinal, já perdemos (ou teremos perdido) a noção da hora.