sábado, 13 de março de 2010

Adorno, me explica?!

As aulas da professora Sílvia Rosa, na Faculdade de Educação, me ensinam muito sobre o esclarecimento, sua dialética e mais uma série de conceitos difíceis associados à polêmica Teoria Crítica. Aos poucos, perco o preconceito tanto com a Escola de Frankfurt como com as produções populares e massivas (que não são a mesma coisa, mas isso não vem ao caso agora). E quanto mais leio, menos sei interpretar a criatividade das pessoas. Nem me arrisco a criticá-la. Como ignorar o que tanta gente gosta? E como ignorar o que outras pessoas criam, ainda que referenciadas na condenada repetição? Se estivesse vivo, como Theodor Adorno, tão temido pela pseudoconsciência, interpretaria o "Roubolation"? Quem souber, por favor, me explica?!?!

ridicularidade da ridiculice

Exponha-se. Abra-se. A boca, a força, à força. Solte-se. Volte-se. A si. Diga o que pensou, sem pensar demais. E demonstre que pouco raciocinou. Que foi só sangue o que correu no seu sistema nervoso. Deveras nervoso. Sentiu vontade apenas de sentir. E exprimir. Imprimir. Deixar qualquer marca de impulso. E pronto! Está você ridículo. Na sua ridicularidade redundante. Da sua ridiculice desconcertante. Seja subjetivo e será, em seguida, um mais e mais um. Completo ridicularizado.

domingo, 7 de março de 2010